terça-feira, 17 de junho de 2008

Brasil sedia Conferência Mundial contra Racismo

A Conferência das Américas, preparatória para a Revisão de Durban, na África do Sul, contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância associada, foi assumida pelo governo brasileiro. O evento, que acontece de terça feira (17/06) até quinta-feira (19/06), em Brasília, segue os padrões adotados pela ONU e tem a participação de representantes de 34 países.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Obama vai dar samba


  • Há anos eu li um livro ímpar na obra de Monteiro Lobato, "O presidente negro", que me fez sonhar. É uma obra futurística, remete o leitor ao dia em que o personagem Jin Roy disputa a Presidência dos EUA com uma mulher, Evelyn Astor, e o conservador Kelog, tal como ocorreu nas prévias para as eleições americanas. O livro, inicialmente lançado com o título "O choque das raças", me impressionou. Eu o emprestei a alguém que não me devolveu e faz tempo que procuro um outro e não consigo encontrar. Felizmente foi reeditado agora pela Editora Globo, oportuno neste momento histórico em que Obama se prepara para o seu desafio maior, que é se eleger o primeiro presidente negro de um país no qual há pouco mais de 40 anos os negros eram proibidos de morar no mesmo bairro que os brancos, usar o mesmo banheiro público, freqüentar a mesma escola e eram obrigados a ceder o lugar, nos ônibus, a brancos.Confirmado como candidato do Partido Democrata à Casa Branca, o topo dessa onda Obama pode dar um samba-enredo dos bons.
    Senador estadual por Illinois, era quase desconhecido no país quando foi convidado para apresentar o programa democrata na convenção nacional do partido e despontou como uma estrela em ascensão. Conquistou uma cadeira no senado americano com 70% dos votos, numa esmagadora vitória.Orador brilhante e político carismático, é graduado em ciências políticas pela Universidade de Colúmbia e advogado formado em Harvard. Freqüentemente descrito pela direção do partido como "inteligente mas não arrogante, confiante mas aberto a outros pontos de vista, orgulhoso de sua negritude, mas não atado por questões de raça". Isso lhe permitiu trabalhar com republicanos por questões como saúde e educação e o levou a conquistar eleitores sem basear sua campanha na questão da negritude. Para derrotar o casal Clinton, teve uma forte ajuda financeira e superou obstáculos, sendo os principais a cor da pele e o nome islâmico que lembra Saddam e Bin Laden. Barack Hussein Obama é um jovem de 46 anos, nascido em Onolulu, Havaí, e filho de um negro muçulmano do Quênia com uma americana branca. Agora a briga é com o republicano John McCain.Eu faço parte do rol de brasileiros que têm uma certa aversão aos EUA e, ao mesmo tempo, uma admiração invejosa. O "Leão do Norte" tem mais ou menos a nossa idade, é a maior potência mundial e está sempre à frente, enquanto o Brasil só recentemente saiu da classificação de "país do Terceiro Mundo". Fizeram, antes de nós: a independência, a abolição da escravatura, a república, colocaram negros em pontos-chave da política e implantaram ações afirmativas adotando o sistema de cotas, só agora discutido no Brasil. Sou de opinião que a Lei de Cotas em universidades deveria ser extinta e criada uma outra mais abrangente, estendida aos três poderes de maneira exemplar, às universidades federais e estaduais, o que levaria a ser norma nas particulares e, naturalmente, aplicada em todos os setores da sociedade. Nas minhas primeiras andanças pelo mundo, o que mais me impressionou foram rostos negros em cartazes luminosos em Nova York e em veículos de propaganda espalhados por aquele país, bem como ver famílias negras em seus próprios carros, alguns de último tipo. Nas lojas e butiques, vi pretos trabalhando e até encontrei um amigo de BH, o negro Josias, gerenciando um supermercado. Havia muitos pretos nas universidades e em cargos de chefia. Entrei num banco e vi neguinho na cadeira do gerente e nos caixas, o que nunca havia visto nos bancos onde tinha contas. Vi gente como eu nos três poderes e quase não acreditei ao saber que o prefeito da capital, Washington, era um negão. Enquanto por aqui ainda há empresas que não admitem negros.De volta ao Brasil, procurei me informar sobre Malcon X, Luther King e então entendi a fala do Abdias do Nascimento e outros líderes dos diversos segmentos do nosso Movimento Negro. Aí me engajei na luta deles e no Ano do Centenário da Abolição da Escravatura, graças à influência do guerreiro Milton Gonçalves, coordenei uma mensagem de final de ano na TV Globo onde caras negras preenchiam as telas cantando "Axé, axé, axé para todo mundo axé", passando mensagens. De lá para cá, houve sensíveis avanços, e já não se vêem só caras brancas na nossa publicidade. Com a eleição de um operário para a Presidência - o que eu considero uma revolução feita com votos - pela primeira vez na República tivemos ministros negros. E ainda temos. A fotografia dos nossos governantes ficou mais bonita e com aparência democrática. A nossa Justiça - que, além de cega, é feia e branca - ganhou um par de olhos cor-de-azeviche e mais abertos para interpretar as leis. Sinal de novos tempos. Bom sinal. Vai dar samba.
  • MARTINHO DA VILA é compositor.
  • 10/6/2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Aprovação do Estatuto da Igualdade Racial seria um marco na luta contra o racismo no nosso país.

O ministro-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Edson Santos, durante entrevista para o Bom Dia Ministro, da Rádio Nacional, falou sobre o sistema de cotas e a Agenda Social Quilombola. O projeto de lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial está sendo discutido em Comissão da Câmara dos Deputados e prevê medidas para coibir a discriminação racial no mercado de trabalho e garantir o direito à terra das populações remanescentes de quilombos. O ministro esteve na Câmara em uma reunião com a Comissão Especial instituída pelo presidente Arlindo Chinaglia que tem como objetivo debater o Estatuto da Igualdade Racial e prepará-lo para sua aprovação no plenário. Isso significa a necessidade de fazermos uma ação junto aos parlamentares, esclarecendo-os sobre o conteúdo, porque ele contém pontos polêmicos que necessitam de debate por parte dos deputados e do conjunto da sociedade.
Promoção da cidadania <> "Esse é um processo que já vem ocorrendo no Brasil. A continuidade pressupõe o aprofundamento de medidas que buscam a igualdade racial. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro terá, neste ano, as primeiras turmas de medicina, direito e engenharia formadas por cotas. É importante fazer um balanço desse processo, a fim de buscarmos a adoção de medidas que possam aperfeiçoar a política de cotas."
Cotas <> "O ministro da Educação, Fernando Haddad, esteve na Câmara dos Deputados para apresentar uma proposta de reformulação do sistema "S". E a questão das cotas no sistema "S" e também nos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) estará dentro desse contexto. Eu acredito que não será adotado o sistema de cotas. A expansão do ensino técnico e profissionalizante no Brasil hoje é uma realidade, de forma que a população carente e negra está tendo acesso a esse serviço por conta de medidas do governo federal. Diferentemente das universidades, onde ainda há um fruto que elitiza o ensino, principalmente em cursos que exigem uma base de ensino fundamental mais sólida, em que os que conseguem entrar são tradicionalmente aqueles que freqüentam escolas particulares. Portanto, a política de cotas é uma política de compensação. No caso do ensino básico, a preocupação do governo é levar as escolas para junto da população carente."
História africana <> "Estamos em um processo de entendimento com o MEC no sentido de produção de material bibliográfico para orientarmos os professores que vão ministrar aulas de história da África. Ao final do ano, já devemos ter prontos quatro volumes de livros feitos por historiadores africanos que estão sendo traduzidos para o português. A lei determina também a revisão historiográfica. A condição do escravo negro sempre foi justificada pela atribuição de um temperamento ordeiro, pacífico. Ou seja, aceitava bem o sistema de escravidão. Na verdade, não era isso que ocorria. A História registra uma série de ações de inconformismo por parte da população negra. Tivemos uma série de revoltas no Brasil, desde o quilombo dos Palmares até a Revolução dos Alfaiates. Isso deve fazer parte do registro histórico do nosso país para que a presença do negro seja vista como um elemento pró-ativo. É importante também realizar toda uma revisão do processo de abolição da escravidão. Ensina-se que a princesa Isabel acordou certo dia e resolveu assinar a Lei Áurea. Isso não é verdade. Houve toda uma mobilização por parte da população negra, ordens religiosas e intelectuais que devem ser objetos de registro."

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

sexta-feira, 4 de abril de 2008

40 anos da morte de Martin Luther King

"Freqüentemente imagino que todos nós pensamos no dia em que seremos vitimados por aquilo que é o denominador comum e derradeiro da vida, essa alguma coisa que chamamos de morte. Freqüentemente penso em minha própria morte e em meu funeral, mas não num sentido angustiante. Freqüentemente pergunto a mim mesmo que é que eu gostaria que fosse dito. Então deixo aqui com vocês a resposta.Se vocês estiverem ao meu lado, quando eu encontrar o meu dia, lembrem-se que eu não quero um longo funeral.Se vocês conseguirem alguém para fazer a oração fúnebre, digam-lhe para não falar muito, para não mencionar que eu tenho trezentos prêmios (isso não é importante), para não dizer o lugar onde estudei.Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que eu tentei dar minha vida ao serviço dos outros, eu tentei amar alguém, eu tentei visitar os que estavam na prisão, eu tentei vestir um mendigo, eu tentei amar e servir a humanidade.Sim, se quiserem dizer algo, digam que EU FUI ARAUTO, arauto da justiça, arauto da paz, arauto do direito. Todas as outras coisas triviais não têm importância.Não quero deixar atrás nenhum dinheiro, coisas finas e luxuosas.Só quero deixar atrás uma vida de dedicação.E isto é tudo o que eu tenho a dizer: SE EU PUDER ajudar alguém a seguir adiante, animar alguém com uma canção, mostrar a alguém o caminho certo, cumprir o meu dever de cristão, levar a salvação para alguém, divulgar a mensagem que o Senhor deixou, então MINHA VIDA NÃO TERÁ SIDO EM VÃO. "
Martin Luther King Jr.
Eera pastor americano e morreu baleado por lutar contra o racismo nos EUA.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Poesia

Retrato de uma princesa desconhecida

"Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que seu pulso tivessem um quebrar de caule
Para que seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino."

Sophia de Mello Breyner
Poetisa Portuguesa

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Comemoração dos 43 anos do Palmares

Caros Amigos & Palmarinos,
Foi num ambiente festivo e descontraído as comemorações dos 43 anos do Palmares neste último fim de semana onde reuniram cantores, estudantes, artistas e amigos para prestigiar o evento.
Iniciado na noite de sábado com a apresentação da palestra com o tema sobre a aplicação da Lei 10.639 sobre o ensino da História da África nas grades escolares, seguido no domingo por um almoço com a apresentação de Capoeira, músicos locais e encerrando com a apresentação do grupo de Jongo de Pinheiral.
Em breve disponibilizaremos novas atrações e eventos no Palmares, além do regular encontro aos domingos de grupos de pagodes da região.
Saudações Palmarinas.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

AS ESCOLAS DE SAMBA VÊM DO TEMPO DE DOM JOÃO CHARUTO

Os historiadores do carnaval brasileiro costumam ver suas origens remotas na Roma antiga, como contou a Beija-Flor, há alguns anos. Mas o fato é que os festejos, embora atrelados ao calendário católico, têm também, sob alguns aspectos, raízes na África negra, encontrando similares em várias culturas africanas. Em Gana, por exemplo, entre os povos Akan (fantis e axantis) é comum a realização de um grande festival anual, o odwira, seguido de um longo período de recolhimento e abstinência, como na quaresma. Certamente devido a essa similitude, as celebrações carnavalescas nas Américas devem sua alegria e seu brilho, fundamentalmente, à música dos afro-descendentes. Assim foi e é nos ranchos carnavalescos, escolas de samba, afoxés, blocos-afro etc, no Brasil; no candombe platino; nas comparsas cubanas; no mardigras, nas Antilhas e em New Orleans.
Nas Antilhas, o carnaval foi introduzido pelos católicos franceses, que costumavam estendê-lo por um bom tempo antes de enfrentarem os rigores da quaresma, sendo que, na Martinica, o costume foi adotado por volta de 1640. Isolados pela sociedade dominante, os escravos uniram-se para celebrar o carnaval à sua moda, com a música e a dança de sua tradição, introduzindo, na festa européia, além de seus instrumentos, suas crenças e seu modo de ser.
As festividades do carnaval martiniquenho, o kannaval, expressam-se em um peculiar estado de espírito, transmitido de geração a geração. A cidade de Saint Pierre foi, durante muito tempo, o ponto culminante da festa na ilha, tendo sua fama se estendido por todo o Caribe, atraindo a cada ano milhares de visitantes de todo o mundo. Depois da devastadora erupção vulcânica de 1808, a tradição carnavalesca reviveu em Fort-de-France, a nova capital, onde, hoje, os preparativos têm início na epifania, em meados de janeiro, quando o povo começa a se animar, e se estendem até a quarta-feira de cinzas. Durante esse período e no carnaval propriamente dito, a cada domingo, grupos fantasiados saem às ruas, em trajes variados: casacos velhos, trajes fora de moda, chapéus rasgados, bem como fantasias brilhantes e coloridas de arlequim, pierrôs e diabos. As máscaras também têm lugar destacado na festa. E além das que homenageiam ou criticam personalidades do momento, como artistas, políticos etc, há as relacionadas à morte, cheias de simbologias africanas -- das quais Aimé Césaire encontrou o significado em rituais da região de Casamance, no norte do Senegal (cf. Alain Eloise). No Haiti, de um modo geral, o carnaval é celebrado dentro desse mesmo espírito e com traços semelhantes aos carnavais do Brasil, de Trinidad e da Louisiana. Em Port-au-Prince, o visitante vai encontrar os mesmos desfiles, festas e fantasias criativas que se vêem nesses lugares.
No Brasil, desde pelo menos o início do Século XIX, a participação do povo negro nos folguedos carnavalescos sempre foi marcada por uma atitude de resistência, passiva ou ativa, à opressão das classes dominantes. Proibidos por lei de, no entrudo, revidarem aos ataques dos brancos, africanos e crioulos procuravam outras maneiras de brincar. Tanto assim que Debret, entre 1816 e 1831, flagrava uma interessante cena de carnaval em que um grupo de negros, fantasiados de velhos europeus e caricaturando-lhes os gestos, fazia sua festa, zombando dos opressores e criando, sem o saber, os cordões de velhos, de tanto sucesso no início do século XX. Entre 1892 e 1900 surgem no carnaval baiano, pela ordem, a “Embaixada Africana”, os “Pândegos D’África”, a “Chegada Africana” e os “Guerreiros D’África”, apresentando-se em forma de préstitos constituídos única e exclusivamente de negros. Essa modalidade carnavalesca (“a exibição de costumes africanos com batuques”) é proibida em 1905 na Bahia. Exatos dois anos depois, surge no Rio de Janeiro o rancho carnavalesco “Ameno Resedá” que, pretendendo “sair do africanismo orientador dos cordões” (cf. Jota Efegê) conquista, com seus enredos operísticos, um espaço importante para os negros no carnaval carioca, cimentando a estrada por onde, mais tarde, viriam as escolas de samba.
Mas a gênese do carnaval negro brasileiro, o dos cortejos que gerararam as escolas de samba, talvez esteja mesmo é em 1808, no Rio, quando das festas em homenagem à família real que aqui chegava. Vejamos esta descrição dos viajantes John e William Robertson, transcrita no precioso livro de, Mary C. Karasch “A vida dos escravos no Rio de Janeiro; 1808-1850” ( Companhia das Letras, 2000): “Em frente avançavam os grupos das várias nações africanas, para o campo de Sant’Anna, o teatro de destino da festança e da algazarra. Ali estavam os nativos de Moçambique e Quilumana, de Cabinda, Luanda, Benguela e Angola [...] “A densa população do campo de Sant’Anna estava subdividida em círculos amplos, formados cada um por trezentos a quatrocentos negros, homens e mulheres. “Dentro desses círculos, os dançarinos moviam-se ao som da música que também estava ali estacionada; e não sei qual a mais admirável, se a energia dos dançarinos, ou a dos músicos. Podiam-se ver as bochechas de um atleta de Angola prontas a arrebentar pelo esforço de produzir um som hediondo de uma cabaça, enquanto outro executante dava golpes tão abundantes e pesados no tímpano que somente a natureza impenetrável do couro de um boi poderia resistir-lhes. Um mestre-de-cerimônias, vestido como um curandeiro, dirigia a dança; mas era para estimular, não para refrear, a alegria turbulenta que prevalecia com supremo domínio. Oito ou dez figurantes iam e vinham no meio do círculo, de forma a exibir a divina compleição humana em todas as variedades concebíveis de contorções e gesticulações. Logo, dois ou três que estavam no meio da multidão pareciam achar que a animação não era suficiente, e com um grito agudo ou uma canção, corriam para entro do círculo e entravam na dança. Os músicos tocavam uma música mais alta e mais destoante; os dançarinos, reforçados pelos auxiliares mencionados, ganhavam nova animação; os auxiliares pareciam envoltos em todo o furor de demônios; os gritos de aprovação e as palmas redobravam; cada observador participava do espírito sibilino que animava os dançarinos e os músicos; o firmamento ressoava com o entusiasmo selvagem das clãs negras [...]” Que tal? Digam se não parece que foi aí que nasceram o diretor-de-harmonia, a bateria, as pastoras. Hein?
Autor: Nei Lopes [http://neilopes.blogger.com.br/]

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Provérbio Africano

"Todos os dias de manhã, na África, o antílope desperta.
Ele sabe que terá de correr mais rápido que o mais rápido dos leões, para não ser morto.
Todos os dias, epla manhã, desperta o leão.
Ele sabe que terá que correr mais rápido que o antílope mais lento, para não morrer de fome.
Não interessa que bicho você é, se leão ou antílope. Quando amanhece, é melhor começar a correr."
Povérbio africano.

Aniversário do Clube Palmares

No próximo dia 31 de janeiro o Clube Palmares de Volta Redonda está completanto seu 43o. aniversário de resistência cultural afro-brasileira.

Devido à proximidade da data com o calendário de Carnaval este ano, as festividades estão programadas para o fim de semana do dia 10 de fevereiro.~

Toda comunidade volta redondense e demais simpatizantes do clube estão convidados. A programação está sendo finalizada e em breve será ofertada para melhor acompanhamento.

Informações complementares pelo tel. (24) 3342 1208.

Saudações Palmarinas.